“O direito oferece o dado da linguagem como seu integrante constitutivo. A linguagem não só fala do objeto (Ciência do Direito), como participa de sua constituição (direito positivo)”.

Paulo de Barros Carvalho

A liberdade de imprensa, como a de religião ou de pensamento, é garantia constitucional prevista em cláusula pétrea e nuclear do contrato social brasileiro. Logo, não pode ser adjetivada, reduzida ou condicionada.

10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

"O Estado de Direito é o Estado que se submete ao princípio de que Governos e governantes devem obediência à Constituição."

Goffredo da Silva Telles Junior











domingo, agosto 03, 2008

ANÁLISE FILOSÓFICO-POLÍTICA DE A MANDRÁGORA, DE NICOLAU MAQUIAVEL À LUZ DE O PRÍNCIPE E COMENTÁRIOS SOBRE A PRIMEIRA DÉCADA DE TITO LÍVIO

........................................................................................................................Nicolau Maquiavel (1469-1527), assim como todos os pensadores que o precederam, apresentava suas instigantes concepções sobre o homem, Deus, a História, a guerra. Elas são consideradas, tanto pela Filosofia quanto pela Ciência Política, marcos na história da humanidade, sobretudo pelo fato de historicizar os acontecimentos humanos, instrumentalizando um método inusitado para a Política e refleti-los a partir da veritá effetuale della cosa che alla imaginazione dicomo diz o capítulo XV de O Príncipe, em oposição ao raciocínio silogístico-teológico, artifício lógico típico do pensamento medieval.

........................................................................................................................1 - MAQUIAVEL: O POLÍTICO E TEATRÓLOGO DE A MANDRÁGORA
Escrita, provavelmente, entre 1518 e 1519, A Mandrágora também é fruto do ostracismo político imposto a Maquiavel. Nos dizeres de Carmelo Distante[4], a obra teatral desejava atingir em cheio o público florentino, para lhe dar a entender, “apertis verbis”, em que atoleiro moral e social estava imerso, num momento de refluxo político e de consolidação da ditadura e da efêmera potência dos Médici. Neste sentido é possível dizer que “La Mandragola” (no italiano original) representa o último e lancinante brado de dor, mas brado sarcástico e sem preconceitos, com que o gênio de Maquiavel tentava despertar a consciência da burguesia florentina e libertá-la do sono acomodado em que fatalmente caíra, ao passar da alacridade mercantil cultural do século XV ao nirvana de ócios fidalgos do século XVI.


Leia esse magnífico trabalho do Prof. Benedito Luciano Antunes de França, acessando:
CONSCIÊNCIA.ORG

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