“O direito oferece o dado da linguagem como seu integrante constitutivo. A linguagem não só fala do objeto (Ciência do Direito), como participa de sua constituição (direito positivo)”.

Paulo de Barros Carvalho

A liberdade de imprensa, como a de religião ou de pensamento, é garantia constitucional prevista em cláusula pétrea e nuclear do contrato social brasileiro. Logo, não pode ser adjetivada, reduzida ou condicionada.

10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

"O Estado de Direito é o Estado que se submete ao princípio de que Governos e governantes devem obediência à Constituição."

Goffredo da Silva Telles Junior











terça-feira, outubro 30, 2012

Seguro obrigatório poderá ser parcelado junto com IPVA


DECRETO Nº 7.833, DE 29 DE OUTUBRO DE 2012
Altera o Decreto nº 2.867, de 8 de dezembro de 1998, que dispõe sobre a repartição
de recursos provenientes do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por
Veículos Automotores de Vias Terrestres -
D P VAT.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição
que lhe confere o art. 84,  caput, inciso IV, da Constituição, e tendo
em vista o disposto na Lei n
o
6.194, de 19 de dezembro de 1974,
D E C R E T A :
Art. 1º O Decreto nº 2.867, de 8 de dezembro de 1998, passa
a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 2º O prêmio do DPVAT será pago integralmente com a
cota única do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores
- IPVA, ou de forma parcelada, observadas as condições disciplinadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.
§ 1º A faculdade do parcelamento do prêmio do DPVAT, prevista no caput, somente será concedida a proprietário de veículo
cujo registro seja em unidades da Federação onde o licenciamento
ocorra após a comprovação da quitação do IPVA e do DPVAT.
§ 2º O proprietário de veículo isento do pagamento do IPVA
ou de veículo cujo valor de lançamento do referido imposto seja
insuscetível de parcelamento, em decorrência das regras das respectivas unidades da Federação, somente poderá parcelar o prê-
mio do DPVAT se observado o calendário de pagamento parcelado do IPVA da unidade da Federação em que o veículo for
licenciado.
§ 3º Fica vedado o parcelamento do prêmio do Seguro DPVAT
de que trata o caput por ocasião do primeiro licenciamento do
veículo." (NR)
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 29 de outubro de 2012; 191º da Independência e
124º da República.
DILMA ROUSSEFF
Guido Mantega
Alexandre Rocha Santos Padilha

UnB assina parceria com Ministério da Justiça para ensino a distância




Após uma negociação de cerca de três meses, a Universidade de Brasília (UnB) firmou um termo de cooperação para auxiliar, por meio de seu Centro de Ensino a Distância (Cead), na oferta dos cursos a distância do Ministério da Justiça. A assinatura do termo de cooperação foi feita na tarde dessa segunda-feira, 29, pelo reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior, e o secretário de Reforma do Judiciário, Flávio Caetano.

O objeto da cooperação é a realização de 14 cursos a distância sobre técnicas de mediação, conciliação e administração de programas de mediação para operadores do Direito – juízes, promotores, advogados, defensores públicos, professores e alunos. Também integram o público alvo dos cursos servidores públicos e prepostos de empresas.

O diretor do Cead, Atail Pulino, explicou que o contrato se configura como uma prestação de serviço pela UnB, não se tratando de um curso de graduação da Universidade. “Essa será uma atividade de extensão da UnB", afirma. A Escola Nacional de Mediação e Conciliação (Enam), ligada à Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, será responsável pelos professores e conteúdos das aulas. "A UnB fará a montagem, a estrutura e a hospedagem do ambiente de aprendizado online, assim como a capacitação dos tutores que auxiliarão neste processo", disse Atail. A Enam será inaugurada no dia 8 de novembro.

O objetivo da Enam é fortalecer o diálogo entre a comunidade acadêmica, os órgãos do sistema de Justiça, os gestores de políticas públicas e os diversos atores envolvidos com os meios alternativos de resolução de conflitos.

“A execução dos cursos como estamos planejando ainda não existe no Brasil, é uma ideia totalmente inovadora. O Ministério buscou a UnB porque essa é uma instituição de referência nacional e internacional”, disse o secretário de Reforma do Judiciário, Flávio Caetano.

As atividades previstas no termo assinado nessa segunda têm início em fevereiro de 2013, vigorando até o ano de 2015, perfazendo um total de 28 meses de vigência, com possibilidade de prorrogação. À UnB caberá adaptar e organizar o conteúdo produzido pelos professores da Enam para a plataforma online do curso, bem como executar o Plano de Trabalho e o Projeto Básico.

A Escola enviará ao Cead a relação de nomes, números de cadastro de pessoa física e endereço eletrônico dos alunos. A partir dessa informação, o Centro irá enviar e-mails a fim de solicitar o cadastro desses alunos na plataforma de aprendizado. “É papel da UnB usar sua habilidade no ensino a distância para auxiliar no repasse do conhecimento para a sociedade”, afirmou Atail Pulino.

"É muito produtivo associar a UnB ao Ministério da Justiça em um dos aspectos mais inovadores do acesso à Justiça. Estou satisfeito e espero oferecer à sociedade o que acredito ser fundamental para esta. Esperamos transformar essa atividade em um paradigma para solucionar conflitos, harmonizar interesses”, disse o reitor José Geraldo após a assinatura.

UnB Agência 

domingo, outubro 28, 2012

AINDA SOBRE ELEIÇÕES E VOTOS


O sistema eleitoral brasileiro precisa de reformulações.

Carla Kreefft
A reforma política é urgente e, se continuar pendente, pode acarretar sérios prejuízos à democracia brasileira.
O sistema de votação para o Poder Legislativo é um dos pontos que precisam ser repensados. O sistema de financiamento das campanhas é outro ponto que merece atenção. Mas, encerrado o primeiro turno das eleições municipais, fica evidente a necessidade de se estudar também a propaganda eleitoral na mídia eletrônica (rádio e televisão).
O primeiro questionamento que se faz é a necessidade de realmente a propaganda ser gratuita e obrigatória para todas as emissoras. Alternativas como a exibição apenas nas emissoras públicas não podem ser desprezadas. O eleitor precisa ter o direito de decidir se quer o não assistir a campanha. Como, atualmente, a propaganda é exibida por todas as emissoras da TV aberta, a única opção do eleitor que não quer saber da campanha é desligar seu aparelho, exceto no caso de ele possuir uma assinatura de TV a cabo. Essa obrigatoriedade parece ser mesmo uma herança do período de ditadura, quando a cidadania está relacionada apenas aos deveres e havia reconhecimento do direito, exceto o de ficar calado.
Mas o programas eleitorais ainda têm outros pontos questionáveis. A divisão de tempo entre os partidos segue uma lógica que oprime os partidos menores. Hoje que tem mais representatividade tem mais tempo, o que impõe um ciclo vicioso, no qual os que já possuem muito têm mais oportunidades de ter mais. Ou seja, partidos grandes conseguem crescer mais do que os pequenos. É uma lógica predatória, parecida com a famosa cláusula de barreira, que foi tão combatida pelas legendas menores.
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PROPAGANDA ENGANOSA
Mas ainda existe outros pontos nessa discussão. Além do tempo, o conteúdo dos programas também precisa ser questionado. O caráter ficcional das imagens externas, embora já seja inibido pela atual legislação, persiste. Imagens de hospitais e postos de saúde vazios – sem nenhuma fila -, escolas perfeitas – com mobiliário novo, material escolar abundante espalhado pelas mesas, merenda farta e colorida nos pratos e tigelas dos alunos e professores felizes – ainda são predominantes nos programas.
Os personagens, quase sempre depoentes, são só elogios. É como se o mundo do candidato fosse algum muito diferente daquele em que está inserido o eleitor.
As mazelas, que são apresentadas somente pelos candidatos oposicionistas, não rendem boas imagens e programas atrativos, apesar de estarem muito mais próximas das realidade.
A questão é determinar se ficção é apenas a montagem de uma cena ou a escolha de situações específicas que podem beneficiar um ou outro candidato.
Fonte: O Tempo via Tribuna da Internet

sábado, outubro 27, 2012

Ministros do STF aproveitam folga para zerar dúvidas sobre penas do mensalão

..............................................................................................................................................A definição destas categorias é fundamental para se estabelecer ligação entre os diversos crimes da mesma natureza ou de natureza diferenciada. No caso de crimes com continuidade delitiva, analisa-se apenas um caso e o restante da pena é imputada com base em agravantes. Em caso de crimes com concurso material, cada imputação é analisada separadamente. E o nexo de causalidade é o vínculo entre o crime e o dano. O estabelecimento deste fato é fundamental para agravamento de pena.
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Fonte: Portal IG.
Leia mais sobre esse assunto:

Ministros do STF aproveitam folga para zerar dúvidas sobre penas
Último Segundo - iG
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) vão aproveitar a folga de 12 dias na próxima semana para estudar melhor a dosimetria contra cada um dos 25 réus condenados no julgamento do mensalão . A fase de imputação de pena será interrompida ...
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G
Erros na dosimetria evidenciam “inexperiência” do STF em matéria ...
Correio do Brasil
Brasília – A “inexperiência” da corte máxima do país em matéria penal ficou evidente, nesta quinta (26), em mais uma sessão tumultuada de dosimetria das penas dos réus do “mensalão”. O ápice foi o voto do relator da ação penal, Joaquim Barbosa, para ...
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Ação Penal - 25/10/12 - (1/2)
Canal do STF
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) prossegue na dosimetria das penas dos condenados na Ação Penal (AP) 470. Na sessão desta quinta-feira (25), os ministros analisam as penas a serem aplicadas aos sócios de Marcos Valério nas empresas ...
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sexta-feira, outubro 26, 2012

Defesa de Dirceu usa citação de Lula ao pedir redução de pena

Com a condenação de José Dirceu por corrupção ativa e formação de quadrilha decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão, a defesa do ex-ministro da Casa Civil tenta agora reduzir a pena do petista. Na quarta-feira, os advogados José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall'Acqua entregaram um novo memorial aos ministros onde justificam o pedido devido às "atitudes de relevante valor social" praticadas por Dirceu antes dos crimes. O documento usa ainda depoimentos de pessoas colhidos durante o processo, como o do ex-presidente Lula, para enaltecer a atuação do ex-ministro contra a ditadura. 
..................................................................................................................

Além disso, os advogados trazem que é necessária que seja feita uma criteriosa verificação da vida pregressa de Dirceu, de acordo com o artigo 59 do Código Penal, que impõe uma avaliação do "agente, em qualquer nível, pelo que foi e fez antes do cometimento do delito em foco". "A conduta social pretérita do réu espelha seu caráter e personalidade e, no momento da fixação da pena, não há como fugir, nesse aspecto, de uma culpabilidade voltada aos fatos da vida e não simplesmente ao fato criminoso praticado", justifica o documento.


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Fonte: Portal Terra

quinta-feira, outubro 25, 2012

MENSALÃO E REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Compra de votos no mensalão anula efeito da Reforma Previdenciária, decide juiz de MG


‘A reforma foi fruto não da vontade parlamentar, mas da compra de votos’, disse o juiz, citando Joaquim Barbosa

Com base na tese de que houve compra de votos no caso do mensalão, o juiz Geraldo Claret de Arantes decidiu anular os efeitos da Reforma Previdenciária de 2003 e restituir o benefício integral da viúva de um pensionista. A sentença é uma das primeiras a citar textualmente o julgamento da Ação Penal 470, no qual a maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) considerou que parlamentares da base aliada ao primeiro governo do ex-presidente Lula receberam somas em dinheiro para apoiar os projetos da situação.

O juiz da 1ª Vara da Fazenda de Belo Horizonte entendeu que aprovação da Emenda Constitucional 41/2003 possui um “vício de decoro parlamentar” que “macula de forma irreversível” a Reforma da Previdência e “destrói o sistema de garantias fundamentais do Estado Democrático de Direito”. Para sustentar seu entendimento, o juiz lembra que o “voto histórico” do relator Joaquim Barbosa foi seguido pela maioria do STF. “A EC 41/2003 foi fruto não da vontade popular representada pelos parlamentares, mas da compra de tais votos”, diz a sentença, publicada no dia 3 de outubro.

“Diversos vícios podem afetar a lei: um deles é o vício de decoro. Há uma falta de decoro quando um parlamentar recebe qualquer vantagem indevida”, disse o juiz Antunes ao Última Instância, observando que há flagrantes violações da Constituição Federal (artigo 55, parágrafo 1º) e do Código de Ética e Decoro Parlamentar (artigo 4º, inciso III, e artigo 5º, incisos II e III).

Como efeito prático da sua decisão, a viúva de um ex-servidor público do interior mineiro terá direito à totalidade dos R$ 4.827 que seu marido recebia como pensionista aposentado enquanto vivo, e não mais os R$ 2.575 que estavam sendo creditados na conta bancária da viúva desde o falecimento de seu cônjuge, em julho de 2004.

Sancionada em dezembro de 2003, a emenda constitucional trouxe grandes alterações ao regime previdenciário do país. Uma delas impôs regras mais rígidas para conceder na íntegra pedidos de paridade do benefício. Dessa maneira, como o ex-servidor faleceu seis meses após a promulgação da medida, e a Reforma da Previdência já estava em plena vigência, sua viúva não teria mais o direito ao valor total da pensão: durante mais de oito anos ela recebeu pouco mais da metade do montante do benefício.

Em sua defesa, o Ipsemg (Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais) sustenta que, como o “fato gerador” — falecimento do ex-servidor — ocorreu após a reforma, o direito à paridade não pode ser concedido. Da mesma maneira, o Ministério Público também opinou pela improcedência do mandado de segurança. Como a decisão é de primeira instância, ainda cabe recurso da sentença.

Ao oferecer a denúncia do mensalão, o MPF (Ministério Público Federal), cita a Reforma da Previdência como um dos momentos mais agudos do escândalo de corrupção descoberto em 2005. De acordo com a acusação, dias antes das votações da emenda na Câmara, seria possível verificar um aumento dos saques do Banco Rural; dinheiro este supostamente utilizado para “comprar as consciências” dos parlamentares envolvidos no esquema. No julgamento da Ação Penal 470, o STF condenou sete réus por corrupção passiva, todos exerciam o mandato de deputado federal à época do esquema.

Direitos adquiridos

Apesar de utilizar o julgamento do mensalão para justificar a sua sentença, o juiz Geraldo de Arantes afirma que produziria a mesma decisão caso não ficasse comprovada a corrupção pelo Supremo. Isto, pois a Reforma da Previdência — a qual o juiz classifica como “grande retrocesso” — mudou “as regras do jogo” de forma arbitrária e acabou por retirar direitos adquiridos pela viúva do ex-servidor.

“A Constituição garante os direitos adquiridos”, afirma o juiz. E continua: “considero uma expropriação de propriedade privada. Um ato violentíssimo, de total impiedade com o cidadão”.

O magistrado argumenta que um indivíduo qualquer, antes de entrar na vida pública, pondera todas as vantagens e desvantagens que os rumos da sua carreira profissional podem lhe causar: salário, carga horária, estabilidade, aposentadoria e pensão, por exemplo. Dessa forma, não pode haver “revisão unilateral” nas regras do contrato público que subtraia direitos adquiridos e reduza a remuneração do servidor. O cidadão não pode ser “pego desprevenido ao descobrir que, de um dia para o outro, perdeu o direito que acreditava ter”, diz o juiz, ao conceder o mandado de segurança.

Arantes ainda critica o funcionamento do Estado brasileiro que, ao trocar o governo eleito, permite uma série de mudanças nas políticas implementadas, não raras vezes removendo direitos dos cidadãos. “As alterações ao alvedrio dos caprichos do príncipe deixaram de ser aceitas desde o fim da Idade Média”, observa o juiz, ao ressaltar que o sentimento de insegurança jurídica prevalece.

Jogar luz

O juiz mineiro, no entanto, reconhece que representa uma voz isolada entre seus colegas magistrados. “Minha posição diverge do entendimento do país. Mas ao juiz cabe averiguar o caso concreto, aplicando os princípios constitucionais, mesmo que não esteja de acordo com o entendimento atual das cortes”, afirma Arantes, que, ao longo de seus 16 anos como juiz, já passou também por varas da infância e da família.

“Com uma ‘sentencinha’ simples dessa, quero jogar luz sobre certas discussões”, observa o magistrado. E completa: “o Direito é dinâmico; e cada juiz vitaliza o Direito”.

Em sua decisão, Arantes exerceu o controle difuso da constitucionalidade ao julgar que a Reforma da Previdência é inconstitucional e, em função disso, deve ser anulada. Entretanto, sua sentença vale somente para o caso concreto, já que o controle concentrado da constitucionalidade cabe exclusivamente ao STF.

Em última análise, é a própria Suprema Corte que deverá determinar se leis aprovadas durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula deverão ser anuladas, uma vez fixada a existência de corrupção no Legislativo. Juristas e algumas entidades já têm se manifestado a respeito do tema.

O Psol, partido político criado por dissidências do PT, estuda a possibilidade de entrar com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no Supremo para rever a Reforma da Previdência. 

Por outro lado, juristas da FGV ouvidos pelo Última Instância afirmam ser difícil comprovar perante a Corte a inconstitucionalidade das medidas. Seria preciso provar que o voto dos sete corrompidos foi decisivo para formar a maioria parlamentar que aprovou medidas na Câmara.

Por: Felipe Amorim – 24/10/2012 – 10h00

quarta-feira, outubro 24, 2012

Decisão de juiz mineiro coloca em xeque a reforma da Previdência

Ele determinou, em primeira instância, que uma viúva do interior de Minas receba o valor integral da pensão que o marido recebia quando era vivo, de R$ 4.801. O valor atualmente pago pelo Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg) à mulher foi reduzido para R$ 2.575,71 com a entrada em vigor da Emenda 41, em 2003. O Ipsemg informou que vai recorrer.
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o juiz Claret disse que o próprio STF já havia afirmado que a Emenda 41 foi aprovada "sob influência da compra de votos", e que o relator Joaquim Barbosa faz "relação clara da votação com a entrega de dinheiro". "Esta reforma está maculada definitivamente pela compra de votos, não representou a vontade popular. Ela padece do vício do decoro parlamentar", reitera o juiz. (grifo nosso)
Leia a matéria completa (clique)
Fonte: Estadão Online

Veja as frases do STF sobre mensalão

“Dormia a nossa pátria mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída em tenebrosas transações”, disse Roberto Gurgel, procurador-geral da República.

Nenhum juiz digno da sua vocação condena ninguém por ódio". Peluso.

Esses fatos estão com as vísceras expostas. Eles gritam". Ayres Britto

“Esses fatos estão com as vísceras expostas. Eles gritam. Cegar para essa realidade é golpear a própria sociedade”. Carlos Ayres Britto, presidente do STF.

“Esse processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder”. Celso de Mello

“O dinheiro é para o crime o que o sangue é para veia. Ou seja, se não circular com volume e sem obstáculo, não temos esquemas criminosos como esses”. Cármen Lúcia.

“A entidade bancária serviu de verdadeira lavanderia de dinheiro para se cometer um crime que não está nem previsto, mas esse deveria ser o nome: gestão tenebrosa, pelos riscos que acarreta e pelas consequências que acarreta à economia popular”. Luiz Fux.

“Nordestinamente, eu diria, é isso mesmo, gosto de jiló, gosto de mandioca roxa, gosto de berinjela crua. Ou seja, algo de vinagre, algo de féu, fica no céu da boca do magistrado, que se vê na obrigação de condenar alguém”. Ayres Britto.

“Agentes públicos que se deixam corromper, qualquer que seja sua posição, são eles corruptos e corruptores, os profanadores da República, os subversivos da ordem institucional. São eles os delinquentes, marginais da ética do poder”. Celso de Mello.

“Nenhum juiz verdadeiramente digno da sua vocação condena ninguém por ódio”. Cezar Peluso.

“O estado brasileiro não tolera o poder que corrompe e nem admite o poder que se deixa corromper”, comentou Celso de Mello.

“Corrupção significa não que alguém foi furtado de alguma coisa, mas que uma sociedade inteira foi furtada pela escola que não chega, pelo posto de saúde que não se tem. Eu acho que esse julgamento dá exatamente o testemunho de que o estado de direito, a política é, sim, necessária para qualquer lugar deste planeta”Cármen Lúcia..


domingo, outubro 21, 2012

sábado, outubro 20, 2012

Ministros devem decidir a dosimetria penal por etapa

Professor da Direito GV Rafael Mafei explica que, para determinar pena de cada réu, STF usará critério definido pelo Código Penal brasileiro

 Fonte: Estadão.

domingo, outubro 14, 2012

Única esperança para réus culpados do mensalão é torcer pelas penas mínimas

Diante das condenações em série proferidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), só resta aos réus considerados culpados torcer pela definição das penas mínimas previstas para cada crime. Para os condenados por dois ou mais delitos e que dificilmente escaparão da prisão em regime fechado, a legislação penal prevê dezenas de benefícios que vão desde a progressão de pena até o indulto presidencial. Essas benesses legais só poderão ser solicitadas, entretanto, após o início do cumprimento da pena. Somente depois de efetivamente presos é que os condenados pelo mensalão poderão recorrer à lei penal para tentar uma punição mais branda.
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Fonte: Jornal Estado de Minas.

sexta-feira, outubro 12, 2012

Violência contra crianças aumenta 84% em um ano

Na data da comemoração de seu dia, as crianças mineiras aparecem, junto com os adolescentes, como personagens de uma alarmante estatística. Em apenas um ano, as denúncias de violência contra menores entre 0 e 16 anos cresceram 84%. De janeiro a julho de 2011, foram 2.787 ligações para o Disque-Direitos Humanos, do governo federal. No mesmo período deste ano, foram 5.147 - o número é quase o mesmo de todo o ano passado, quando foram registradas 5.703 chamadas.
Leia a matéria completa (clique)
Fonte: Jornal O Tempo.

Mais branda, lei antiga deve beneficiar réus



FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

Os réus do mensalão condenados pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção ativa e passiva, como o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) e o presidente licenciado do PTB Roberto Jefferson, devem receber penas mais brandas do que as previstas na legislação em vigor, segundo ministros ouvidos pela Folha.
Isso porque a maioria dos crimes imputados a esses acusados ocorreu antes de novembro de 2003, quando a legislação penal definia que as penas variavam de 1 a 8 anos de prisão.
Naquele mês, o Código Penal foi modificado, endurecendo as punições para corruptos e corruptores. A mudança estabeleceu que as penas devem variar de 2 a 12 anos.
Segundo os ministros, a "regra de ouro" do direto penal é que uma lei nunca pode retroagir para prejudicar o réu, apenas para beneficiá-lo.
É possível, inclusive, que isso livre alguns condenados do regime fechado --seria improvável uma pena maior do que oito anos, a partir de quando o início do cumprimento é em regime fechado. Leia a matéria completa (clique)
Fonte: Folha

quarta-feira, outubro 10, 2012

Em decisão inédita, padrasto é condenado a dar pensão a ex-enteada



Em decisão inédita, a Justiça de Santa Catarina determinou que um engenheiro de 54 anos pague pensão à filha de sua ex-companheira. A jovem, de 16 anos, é filha do primeiro casamento da mãe e conviveu com o padrasto por dez anos. A decisão, em caráter liminar, endossa uma nova visão do Direito de Família: pai é quem cria, independentemente do nome que consta na certidão de nascimento.

A mãe, Madalena (nome fictício), de 41 anos, conta que o engenheiro arcou com as despesas da família, incluindo colégio particular, alimentação, viagens e presentes, desde que a filha tinha 6 anos. As duas constam como dependentes no Imposto de Renda do engenheiro.

O valor estipulado pela Justiça é de 20% dos rendimentos do padrasto, aproximadamente de R$ 1,5 mil. A jovem já recebe pensão do pai biológico, de 1 salário mínimo. A mãe se separou do primeiro marido quando a jovem tinha 2 anos.
Na decisão, a juíza Adriana Mendes Bertoncini, da 1.ª Vara de Família de São José, argumenta que "mesmo que a menor receba tal auxílio, nada impede que, pelo elo afetivo existente entre ela e o requerido, este continue a contribuir financeiramente para suas necessidades básicas".

Adriana presumiu o que chama de "paternidade socioafetiva" pelo fato de o engenheiro ser o responsável pelo contrato escolar da adolescente. Cabe recurso da liminar, concedida sem que o padrasto fosse ouvido.

A família, afirma Madalena, morou a maior parte do tempo em casas separadas. Apenas por um ano os três viveram juntos. "Era um relacionamento como marido e mulher, mas cada um tinha o seu espaço."
Leia a matéria completa (clique)
Fonte:

Seguro para erro médico

O seguro de Responsabilidade Civil Profissional (RCP) para a área da saúde vem se consolidando como fundamental para médicos, dentistas e outros profissionais do segmento, uma vez que os pacientes vêm se tornando cada vez mais conscientes de seus direitos. "Nos últimos anos, observou-se um número cada vez maior de pacientes que entram com processos em casos como erro de diagnóstico, prescrição errada, cicatriz oriunda de cirurgia, entre outros. O valor das indenizações tem variado muito, de 2 mil reais a 1 milhão de reais, uma vez que em todas as ações em que há condenação, ocorre a observação do dano moral", diz a subscritora de Linhas Financeiras da ACE Seguradora, Priscila Lima. A companhia comercializou mais de mil contratos de seguros no segmento de RCP para o setor de saúde nos últimos três anos.

O seguro que a ACE desenhou para proteger os profissionais da área de saúde em caso de condenação judicial destaca-se pela amplitude das coberturas, serviço agregado e, o mais relevante, custos acessíveis. O valor de contratação é bem menor do que, por exemplo, o seguro de um carro. O médico pode contratar esta proteção por menos de 500 reais por ano. O custo anual para o dentista é mais baixo. Em caso de processo, apenas os honorários advocatícios ficariam bem acima destes valores, sem contar as possíveis indenizações por danos materiais e morais.

O seguro de RCP para a área médica pode ser contratado por médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos e demais profissões da área da saúde. Não existem restrições para tempo de experiência profissional.

Fonte: Seg Notícias.

terça-feira, outubro 09, 2012

Shopping é multado em mais de R$ 600 mil por crime contra o consumidor


O Shopping Pamplona, localizado na Avenida Paulista, na região central de São Paulo, foi multado pelo Procon em R$ 608 mil por crime contra o consumidor. No estabelecimento foram apreendidos produtos ilegais. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 9, pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU).  Leia mais (clique)

Estadão.

sexta-feira, outubro 05, 2012

REFORMA DO CÓDIGO PROCESSO CIVIL

Ives Gandra 
Apesar do brilho da equipe encarregada de elaborar um novo projeto de Código de Processo Civil, aquele, ora em discussão no Congresso Nacional, merece reparos, como têm inúmeras instituições de juristas, no país inteiro, procurado demonstrar.
As críticas maiores ao Projeto de Lei n° 8.046/2010 são as de que vai entregar aos juízes poderes enormes para a solução dos conflitos, diminuindo perigosamente, em contrapartida, os direitos das partes e dos advogados, o que colocará em grande risco o direito de um justo processo legal e, como consequência, a própria integridade de todos os nossos direitos tão arduamente conquistados nas últimas décadas. Esse projeto fere, inclusive, o direito a ampla defesa assegurado constitucionalmente (artigo 5º, inciso LV). Leia a matéria completa (clique)
Fonte: JB Online

Pensionista ganha direito de pensão integral na Justiça

Uma pensionista do Ipsemg teve reconhecido o direito de receber pensão integral no valor de R$ 4.801,64, com as correções devidas e com juros de 0,5% ao mês, desde a data em que o benefício foi gerado. A decisão, em mandado de segurança, é do juiz da 1ª Vara da Fazenda e Autarquias de Belo Horizonte, Geraldo Claret de Arantes. Exercendo o controle difuso da constitucionalidade, o magistrado declarou, no caso concreto, inconstitucional, por vício de decoro, a Emenda Constitucional nº 41/2003 (Reforma da Previdência) e todas as alterações, constitucionais ou não, que confisquem direitos adquiridos pelo servidor público. A decisão cabe recurso. Leia a matéria completa (clique)
Fonte: Jornal O Tempo.

ERIC LEMES

Analista de Sistemas formado no Unis MG é Referência no Mercado

Ter, 02 de Outubro de 2012 13:59
Eric Lemes se formou no curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas no Centro Universitário do Sul de Minas e já conseguiu uma boa colocação. Ele trabalha na empresa PMK Involvement Marketing em São Paulo, que também atua em vários países como França, Espanha, Itália, Polônia entre outros. 
Eric é responsável pelos sistemas web, estrutura de banco de dados, manutenção de sistemas e coordenação de novos projetos. “O curso contribuiu muito para alcançar meus objetivos, graças à formação de qualidade diferenciada, atualizada e voltada ao mercado de trabalho que obtive. Hoje não enfrento dificuldades para enfrentar novos desafios”, afirma. Ele ainda reforça que “para ser um bom profissional da área é necessário ler bastante, conversar com profissionais formados, e o mais importante: para obter sucesso é preciso ter dedicação, independente do curso escolhido”. 
Faça como o Eric. Tire seus planos do papel. Faça Vestibular Unis 2013. Acesse o site clicando aqui

NB - Bem, pai coruja não pode se manifestar.

quinta-feira, outubro 04, 2012

PSOL quer anular reforma da Previdência do governo Lula

O PSOL anunciou que entrará com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a reforma da Previdência aprovada com a participação dos deputados condenados no julgamento do processo do mensalão por vender seus votos no Congresso. O partido argumenta que a compra dos votos pelo governo contaminou o processo legislativo e tornou a aprovação da reforma inconstitucional. Apesar de a decisão do partido já ter sido anunciada, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) será protocolada após a publicação do resultado do julgamento.

Leia a matéria completa (clique)
Fonte: Jornal Estado de Minas.

Leia mais sobre o mesmo assunto:

Leis votadas via mensalão podem ser contestadas

segunda-feira, outubro 01, 2012

Consumidor brasileiro poderá limpar o nome pela internet


Novo serviço online da Serasa Experian, chamado de Limpa Nome, permite que empresas ofereçam descontos, novas condições de pagamento e liberem boletos para os devedores.

Os consumidores podem limpar o nome sem sair de casa a partir desta segunda-feira, por meio do "Limpa Nome", lançado pela Serasa Experian. O serviço é gratuito e permite que o endividado negocie pendências financeiras em atraso com empresas pela internet.  Leia a matéria completa (clique)
Fonte: Portal IG